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30/03/2011

P-55 em poucas palavras






A QUIP foi contratada pela Petrobras para executar um projeto se não inovador no seu todo, certamente inovador em nosso país.
O contrato, da ordem de 950 milhões de U$D que foi assinado para a etapa de Topsides e Integração da Semi-Sub P–55. O desejo de simplificação da metodologia utilizada no Processo e na Operação da plataforma levou a Petrobras a contratar uma projetista de reputada experiência e prestigio internacional, com o intuito de elaboração de um projeto otimizado.
Este projeto, com premissas diferentes das que vinham sendo utilizadas no Brasil a vários anos, foi detalhado pela QUIP como parte de um escopo contratado que inclui ainda a fabricação de 3 módulos, Helideck, a torre do Flare, equipamentos e toda a integração com os demais 6 módulos e Hull a serem fornecidos pela Petrobras.
Com a mesma intensidade e velocidade que as obras no pólo naval de Rio Grande vêm crescendo, aumentam os desafios. Um dos principais é a formação de mão de obra qualificada para trabalhar na montagem das plataformas e navios que serão construídos no porto do Rio Grande. A convivência com as mudanças climáticas, típicas do Estado, e os prazos para a conclusão das encomendas feitas pela Petrobras, cada vez mais exíguos, também são barreiras que precisam ser enfrentadas. Mesmo com todas as dificuldades, as obras vão de vento em popa.
A planta de processo da P-55 é dividida em áreas e módulos que serão montados e interligados ao Deck Box, quando entrar em operacao terá capacidade de produção de 180.000 bpd e 6.000.000 m3/d de gás.

Principais Características Técnicas:
a. Plataforma tipo semi-submersível
b. Comprimento: 104m x Largura 94m (Foot Print)
c. Sistema de amarras fixas com 25 linhas de amarração
d. Processamento de óleo – 180.000 barris/dia
e. Compressão de gás – 6.000.000 m3/dia a 300 bar abs
f. Processamento de líquido – 200.000 barris/dia
g. Tratamento de água produzida – 180.000 barris/dia
h. Sistema de injeção de água – 50.000 m3/dia a 200 bar abs
i. Sistema de gás lift – 400.000 m3/dia a 180 bar abs
j. Módulo de Acomodação para 100 ocupantes
k. Grau API do óleo – 22°
l. Temperatura de chegada do óleo – 45 oC
m. Temperatura de tratamento – 170 oC
n. Profundidade de Lâmina d'água: 1790m
o. Distância da Costa Brasileira de 150km
p. Trens de Separação (2 x 100.000 bpd) - 4 Bombas de Exportação de Óleo
q. Trens de Compressão (3 x 2,0 MM Nm3/d)
r. Tratamento de Gás: 2 Torres Remoção de CO2 (Amina), 1 Torre Desidratação (TEG)
s. Tratamento de Água de Injeção: 1 Desaeradora a Vácuo, 1 Unidade para Remoção de Sulfato e 3 Bombas para Injeção de Água
t. Bombas de Combate a Incêndio (2 x 2.000 m3/h)
u. Sistema de Geradores + WHRU 96 MW
v. Sistema de Captação de Água do Mar 6.310 m3/h
w. Sistema de Manifolds:
2 Manifolds de controle e gás lift
2 Mini Manifolds de Injeção de Água
1 Manifolds de controle e gás de exportação

São José do Norte receberá mega investimento naval.

Notícias QUIP -
Fonte: Jornal Agora (RS)


Protocolo de intenções foi assinado,

Um empreendimento naval, no qual serão investidos US$ 420 milhões, será construído em São José do Norte. Trata-se de unidade industrial para construção de equipamentos para produção de óleo no mar, como plataformas de produção, sondas de perfuração, módulos de processamento e estruturas marítimas.

O empreendimento será construído em uma área de 130 hectares, ao lado da área destinada à Aracruz, na localidade de Cocuruto, pela empresa Estaleiros do Brasil S.A, que tem como principal acionista o Grupo Setal Óleo e Gás (SOG). Conforme o presidente do Grupo SOG, Alberto Padilla, dentro do empreendimento será construído um dique seco.

Na manhã de ontem, em Porto Alegre, foi assinado o protocolo de intenções para construção do estaleiro em São José do Norte. O documento foi assinado pelo governo do Estado, representado pela Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra) e a Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai), pelo prefeito de São José do Norte, Vicente Ferrari, e a Estaleiros do Brasil SA (EBR). Conforme o governo do Estado, o investimento vai gerar cinco mil empregos diretos na fase de plena operação da unidade.

A assinatura do protocolo é o primeiro ato no processo para implantação do empreendimento na vizinha cidade. Agora será aguardado o licenciamento dos órgãos competentes.

A obra está projetada para ser concluída em dois anos, após a obtenção da licença ambiental, para operação com capacidade plena. O secretário de Infraestrutura e Logística, Daniel Andrade, observa que "o investimento se junta ao porto a ser construído em São José do Norte para transporte de celulose e torna a região do Rio Grande o maior Polo Naval do Brasil". Alberto Padilla aponta" topografia plana, água calma e profundidade", como critérios avaliados na escolha do município para implantação do estaleiro.

O prefeito José Vicente Ferrari agora começa a se preocupar com a infraestrutura local para receber a unidade naval. "Temos que trabalhar para superar dificuldades, especialmente nos setores de educação, saúde e saneamento básico", projeta Ferrari.

O dique seco previsto no projeto será construído em frente ao da Engevix, localizado no Superporto do Rio Grande. O deputado estadual Adilson Troca participou da cerimônia de assinatura do protocolo de intenções. Na ocasião, ele agradeceu ao presidente da EBR pela escolha de São José do Norte para o investimento. "Este anúncio é histórico e revoluciona a economia da cidade", afirmou.

O deputado diz que a intenção da Estaleiros do Brasil S/A é utilizar a mão-de-obra local na unidade. O montante de recursos a serem aplicados conta com financiamento da Marinha Mercante.

13/03/2011

Engevix anuncia início da construção dos cascos em Rio Grande para MARÇO/2011

A Engevix anunciou na manhã da quarta-feira do dia 16 de fevereiro de 2011 que, a partir de março, terá início a construção dos cascos dos navios para a exploração do pré-sal. O anúncio foi feito no Porto de Rio Grande, durante a visita do Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
Segundo o diretor Executivo da Ecovix – Engevix Construções Oceânicas, Gerson Almada, três pontos são fundamentais para o desenvolvimento das atividades do Estaleiro e vão exigir atenção especial do governador. São eles: a agilização dos trâmites para o licenciamento ambiental, a ampliação do Pólo Naval e a formação de mão de obra qualificada.
Almada ressaltou ainda que a empresa tem grande preocupação com o crescimento da Metade Sul do Estado, como as questão de segurança, habitação, hotelaria e mobilidade. “A reunião foi extremamente produtiva. Nós não podemos fazer um empreendimento deste porte fechado. É importante um envolvimento integrado em todas as áreas”, disse ele.
Já Tarso Genro se reuniu com executivos da Petrobras e da Engevix, empresa que construirá as oito plataformas do tipo FPSO (unidades de produção flutuantes, com propulsão própria, capaz de armazenar óleo e gás).
O Governador se comprometeu a determinar a contratação imediata de mão de obra qualificada para auxiliar a Fepam em relação às licenças ambientais. Essas autorizações são importantes para a duplicação do Pólo Naval de Rio Grande. Acompanhado de secretários estaduais, Tarso afirmou que essa é uma das prioridades do seu governo.
Entre as medidas destacadas por Tarso, estão a elaboração de um Plano Diretor, acordos com universidades, escolas e instituições de ensino para cursos técnicos, Fundopem específico para a Metade Sul que atraia empreendimentos e ações integradas entre secretarias que permitam, entre outras finalidades, que micro e pequenas empresas possam desenvolver-se.
Nesta quarta-feira começaram as obras físicas das plataformas, possíveis com a chegada de 20 mil chapas de aço (quatro toneladas cada), desembarcadas no último final de semana, vindas da Coreia, no navio STX Azaleia. As peças de metal são suficientes para a montagem de metade de uma plataforma ou casco.
O restante das chapas está programado para os próximos meses. O cronograma prevê que, em 2013, dois cascos estejam prontos. Até 2015, a meta é a montagem de quatro plataformas. Para tanto, está previsto o investimento total de US$ 10 bilhões (construção das oito plataformas), com a geração de 5,8 mil empregos diretos e outros 17,4 mil indiretos.


Material enviado por: Alessandra Farias